sábado, 10 de fevereiro de 2007

CINDY MINHA

Vi-te partir...
Envolta no meu coração partido,
Acariciada pelo meu doce olhar
E purificada pelas minhas ternas lágrimas
Que do meu rosto corriam.

Sei que não estás longe de mim...
Sei que continuas,
Com ternura e delicadeza,
Só própria de ti,
A acariciar meu rosto
Com tuas patinhas de veludo,
A beijar minhas mãos
Que chegaram a ser
Mais tuas do que minhas...

Teus olhinhos
Guardados no meu baú da saudade
Seguir-me-ão até à eternidade,
Tal a bondade e doçura
Que deles brotava
Quando me olhavas,
Quando me acariciavas,
Quando me contemplavas...

Foste companheira dedicada,
Fonte de energia, sabedoria
E inspiração divinal...

Mas, eu vi-te sofrer
Teus peitinhos indiciavam,
Tempos graves,
Tragédias e desenlaces fatais...

E eles chegaram...
Com sapatinhos de veludo,
Indesejados, malditos
Crueis e tenebrosos!

Fiquei petrificado,
Sem sorriso nos lábios
E, o coração, despedaçado....

Perdi-te, mas não para sempre
Pois a tua imagem
Estará, junto de mim,
Bem presente,
Bem guardada.

Todas as noites estou contigo,
Todas as noites te vejo
E uma réstea de luz e crença
Me dá esperança que,
Um dia, de novo nor cruzaremos
Para completar a nossa amizade
E afeição entre dois seres
Tão distintos,
Tão diferentes,
Mas tão iguais na sua entrega
E amor mútuo...
Até breve!

1 comentário:

Unknown disse...

É bem verdade, eu que a conheci, também fiquei triste - era mesmo patinhas de veludo - Ana Dias