
Envolto nas vestes desalentadas da minha ilusão,
acariciado por sonhos desditosos e quiméricos,
vejo meu pensamento envolto num todo cheio de nada.
na fronteira do pensamento, retirando o pântano feroz da agonia,
que me Cerca ou envolve...tudo é silêncio, onde não existe espaço
para reflexão, face à tristeza e lamúrios que,
aqui e ali, vão tomando forma, avolumando-se...
o homem, dito racional, tudo cavou, tudo transformou,
tudo está destruindo, em nome do progresso de alguns, os tais,
com a mão pesada da sua inconsciência.
pobres das raças que deus criou para poderem partilhar ,
junto de nós, dias de felicidade; tristes dos rios que hoje
vertem nos oceanos lágrimas corrosivas, intoxicadas pelo
homem gaseado, vendido ao peso do cifrão, do material...
mas, na sua ânsia corrosiva, mordente o seu estado latente
de morbidez, não está longe...está tomando sua forma,
se lhe retirarmos o campo da ilusão que ainda o mantem,
ligado ao nada...à matéria!
Sem estruturas morais e espirituais a pobreza avança e
a união entre os povos ir-se-à degradando.... degradando...
até em areia solta se transformar por inépcia de uma corja
de corruptos que pululam ao redor como cogumelos venenosos...
ai meu bom e augusto deus manda, por favor, o teu divino filho
jesus salvar, mais uma vez, estes teus rebeldes e alucinados
filhos, perdidos na escuridão do materialismo selvagem e
já soltos de boas maneiras e ações...
Abre-lhes suas mentes perversas e desprezíveis transformando-os
em homens de fé e de princípios, onde no seu coração possa habitar
o amor, a crença e a fraternidade...
senhor deixa-me chorar junto a teus pés, deixa-me anichar junto
a tuas vestes, deixa-me nem que seja por um segundo para, assim,
poder aquecer meu coração neste momento, para mim, tão sofrido...
como sinto meu coração a sangrar quando À MINHA VOLTA VEJO
UM HOMEM, UMA CRIANÇA, TRISTE, ABSTRATA, CONSUMIDA PELA DOR E
DESPREZO ESTICAR SUA MÃOZINHA PÁLIDA A IMPLORAR UMA CÔDEA DE PÃO...
comO GOSTARIA QUE O NATAL FOSSe NATAL... Prosa
22.12.2011
Sem comentários:
Enviar um comentário