
O meu fado é tão triste
Minha sina uma prosa
e não sei quem me assiste
ao fazer de um cravo, rosa
Sinto-me muito feliz
no polimento de esquinas
ou, quem sabe, quem me diz
afinando concertinas
Sei tirar um dó de peito
no meu órgão preferido
quando a corda está a jeito
sai um dó em rá maior
em uma clave sem som
enquanto o mi se fá sol
e assim vai o meu solfejo
em clave de dó sem dó
faço tudo com gracejo
antes de me tornar pá!
Prosa - 13/12/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário