EU SOU UM POEMA!...
TODA A VIDA ESCUTO
AS ONDAS QUE BATEM
NA AMURADA DO MEU SER...
VEJO AS GAIVOTAS
PAIRANDO NO AMARGO
DA MINHA MENTE,
TRAZENDO FRESCURA
A PENSAMENTOS INÓSPITOS.
OIÇO OS PÁSSAROS CHILREANDO
TRISTEMENTE,
NAS GAIOLAS DO EGOISMO PREMENTE,
VEJO E ANTEVEJO TUDO
O QUE NÃO ME FAZ SENTIR POÉTICA.
SEI QUE NADA SOU
E TUDO SOU.
POR MINHA SORTE, PENSO DE MAIS
VEJO O QUE NÃO VEJO
E, O QUE VEJO ME ESTARRECE...
PORQUE SOU, PORQUE ESTOU?...
ALEGORIAS DO MEU PASSADO
QUE PRESENTE SE TORNOU...
MEUS BELOS SERES
QUE MAIS NÃO FOSTEIS
QUE BRAZÕES NO ESPÍRITO HUMANO.
PARA ONDE IDES?...
EXTINÇÃO?!...
NÃO, NÃO E NÃO!...
PARA O AMOR SEM IGUAL
DERRUBANDO AS FRONTEIRAS
DA INCOMPREENSÃO
LEVANDO À FRENTE AS BANDEIRAS DAS IRMANDADES,
DO AMOR, DO POETA E DO PERDÃO...
MATERA
1 comentário:
Zé Roque, querido amor querido amigo!
Andamos pela vida em afeição
num mundo
onde viviamos na imensidão
fomos amigos até querer
fomos amigos até
de novo
a saudade acontecer
perdemo-nos de vós
perdemo-nos de nós
e um dia sem mais não
saiste da imensidão
encontrei-te
ao ler um poema teu
que a Dad me enviou
sem saber que ao ler-te
o meu coração parou
e fiz cá um escarcéu
que a Dad se assustou
e depressa me segredou
que eras tu o meu amigo
tão procurado
e de repente a saudade
voltou
e o nosso amor
a correr
voltou!
Adoro-te rapaz de longe, adoro-te ó meu Zé sem rei nem roque!
adoro o nome que me deste, a tua carocha!
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