PERDIDO NO LUAR
Vejo teu cândido rosto
Brilhar entre as estrelas
Que, flutuando no éter,
Criam beleza e vida,
Aos meus sonhos, esparsos,
Nesse mar longínquo,
Sumido, silencioso,
Onde o tempo passa,
Passa, passa, passa,
Sem um murmúrio de dor,
Mas pleno de luz, calor e amor.
Teu grandioso e altivo porte,
Num olhar doce e delicado,
Associado à tua eterna beleza
Que embalada num seio,
Sedento, perturbante,
Me cria um atroz sofrimento,
Uma dor, uma mágoa, um padecer,
Uma extasiada saudade,
Cruel, amarga, inerte,
Ao meu pobre e inditoso ser.
Mas, como no rolar dos tempos,
Há sempre uma esperança,
Que desponte e se manifeste
Para acordar, na voragem dos tempos,
Minha alma, perdida, amargurada,
A fim de me iluminar o trilho,
Que terei de vencer
Para atingir o sucesso,
O caminho da tua luz,
Que irá exaltar o meu crescer....
13AGO2015
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