
- Natural de Vila do Conde;
- Nasceu em 27 Setembro 1901 e faleceu na sua
terra natal em 22 de Dezembro de 1969;
- José Régio era o pseudónimo de José Maria dos
Reis Pereira;
- Licenciou-em em Filologia Românica, em Coimbra,
no ano de 1925;
- Em 1927, com Branquinho da Fonseca e João Gaspar
Simões fundaram a revista "Presença", em 1927 que
publicada até ao ano de 1940;
- Pelo ano de 1967 regressa à sua terra natal onde
viria a falecer;
- Foi um dos grandes ideólogos e impulsionadores do
segundo modernismo português;
- Foi professor do liceu no Porto e em Portalegre e
dedicou-se à escrita, à poesia, ao romance, ao teatro
e ao ensaio.
Das imensas obras que nos delegou, não vou nunca esquecer
este soneto, quase inédito, que escreveu em memória,
segundo consta, de Aurélio Cunha Bengala, no ano em
faleceu.
SURGE JANEIRO FRIO E PARDACENTO,
DESCEM DA SERRA OS LOBOS AO POVOADO;
ASSENTAM-SE OS FANTOCHES EM SÃO BENTO
E DECRETO DA FOME É PUBLICADO.
EDITA-SE A NOVELA DO ORÇAMENTO;
CRESCE A MISÉRIA AO POVO AMORDAÇADO;
MAS OS BILTRES DO NOVO PARLAMENTO
USUFRUEM SEIS CONTOS DE ORDENADO.
E ENQUANTO À FOME O POVO ESTIOLA,
CERTO SANTO PUPILO DE LOYOLA,
MISTURA DE JUDEU E DE VILÃO,
TAMBÉM FAZ O PEQUENO "SACRIFÍCIO"
DE TRINTA CONTOS -SÓ!- POR SEU OFÍCIO
RECEBER, A BEM DELE...E DA NAÇÃO.
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