sábado, 13 de outubro de 2007

MÃE NEGRA


Mãe negra que me abraçaste
Ao teu peito com doçura
Quantas histórias me contaste
Naqueles anos de ternura.

Tua pele doce e macia
Recordando-me algodão
Uma pele que reluzia
Com prazer e tentação.

Símbolo de uma geração
De trabalho e amor
Onde, com muita razão
Vi teu ser e não a cor.

Junto de um imbondeiro
Encontrei-te eu a chorar
Aguardando curandeiro
Que te pudesse curar.

Salva,atenta e dedicada
Pronto irias abraçar
Certa beleza encantada
Duma ANGOLA a despertar.

E, num dia de magia,
Foste até ao Mussulo
P'ra saudar com alegria
A presença do Sekulo.

Teu coração estonteante,
Tal batucada ao luar,
Fez-nos perder bem o NORTE
A ritmo de estontear
!...

1 comentário:

Anónimo disse...

olá , tudo bem
Gostei muito daquilo que li .
Parabéns!bjos Isabel